Nestes mais de cinco meses em que o Brasil enfrenta os desafios da pandemia do coronavírus, a FAACZ assim como outras instituições de ensino precisou se reinventar. “Vocês não fazem ideia do desafio que foi transformar as nossas aulas para a modalidade remota, usando as tecnologias e recursos digitais para entrar nas casas de nossos alunos, enquanto toda a nossa estrutura física ficava vazia, sem o calor da presença da comunidade acadêmica”, relatou o presidente do Comitê de Extensão, prof. Arismar Manéia.
Ainda de acordo com o docente: “Tivemos que repensar também a extensão, que é a forma que a FAACZ tem de disponibilizar ao público externo (pessoas da comunidade) o conhecimento adquirido com o ensino e com a pesquisa desenvolvida. Não poderíamos mais continuar oferecendo cursos, eventos, oficinas, prestação de serviços e diversas outras atividades no modelo realizado antes do mês de março. Tivemos que redefinir nossos conceitos e realinhar nossas perspectivas de uma forma consciente e responsável”, afirmou.
O Comitê de Extensão da FAACZ é responsável pelas ações e comunicação com a sociedade aracruzense, foi reestruturado e tomou novos rumos. Os membros deste comitê representam todas as áreas do conhecimento que caracterizam a FAACZ e estão comprometidos com as dimensões e princípios de ações que o Ministério da Educação tanto cobram das instituições de ensino superior. Além disso, criam oportunidades para que os alunos da faculdade estejam engajados em ações e projetos voltados para a sociedade. Por isso, desde março de 2020, a execução dos projetos de extensão está sendo realizada, totalmente, de forma remota.
“Neste momento a cautela é primordial, porém, o comitê está preparado para fazer acontecer seus projetos, levando a comunidade de Aracruz e entorno a experiência e a construção de novas vitórias. Vamos juntos caminhar e trabalhar a educação de forma viva e audaciosa, afirmando que são nestes momentos de criticidade que fazemos acontecer o aprendizado e a reflexão de nossos alunos, bem como a sensibilização deles para o momento de crise nas relações entre a saúde, a sociedade e a economia”, pontuou o professor Arismar Manéia.
Texto: Alessandro Bitti
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