No dia 25 de novembro, a Oficina de Artes do bairro Coqueiral, em Aracruz (ES), foi palco de um evento voltado à promoção da convivência harmoniosa e ao respeito às diferenças. A roda de conversa “A Cultura da Paz e o Respeito à Diversidade” reuniu 128 estudantes do 8º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti. O evento também foi aberto ao público externo, reforçando o compromisso com a comunidade.
O encontro, organizado pelo Comitê de Extensão da FAACZ, contou com a participação da psicóloga e professora do curso de Psicologia da instituição, Marta Rossoni, abordando a importância do respeito às diferenças e da empatia como fundamentos para uma sociedade mais inclusiva. A abertura foi conduzida pela diretora da escola Primo Bitti, professora Sandra Regina Scalzer Pagani, que ressaltou a importância de eventos como este para fomentar uma cultura de respeito e diálogo entre os jovens.
Um dos principais objetivos do encontro foi promover a reflexão entre os estudantes do Ensino Fundamental e Médio da escola estadual sobre a importância do respeito ao próximo. O presidente do Comitê de Extensão da faculdade, professor Arismar Manéia, também esteve presente, destacando o papel essencial da escola como um espaço de convivência e aprendizado para além do currículo formal.
“A promoção da cultura da paz e o respeito à diversidade são pilares essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, especialmente no ambiente escolar”, afirma o professor Arismar Manéia, presidente do Comitê de Extensão da FAACZ. Ele destaca que, na faixa etária entre 13 e 17 anos, os jovens estão formando suas identidades e valores, tornando esse período crucial para o desenvolvimento de uma consciência inclusiva e pacífica.
Segundo o docente, é fundamental que a escola não seja apenas um espaço de aprendizado acadêmico, mas também de convivência e respeito mútuo. Ele ressalta que iniciativas que promovam o diálogo e a compreensão das diferenças ajudam a prevenir conflitos e a criar uma atmosfera de acolhimento, onde todos se sintam valorizados e respeitados. “Esse trabalho é um investimento no futuro, na formação de cidadãos mais empáticos e conscientes de seu papel na sociedade”, conclui o presidente do Comitê de Extensão da FAACZ.
Durante a palestra na escola Primo Bitti, a professora do curso de Psicologia da FAACZ e psicóloga, Marta Rossoni, destacou a importância da empatia e do respeito na construção de uma sociedade mais inclusiva. “Empatia não é apenas se colocar no lugar do outro, mas entender, de forma cognitiva e afetiva, as experiências e emoções alheias”, afirmou Marta.
Ela também ressaltou a relevância da cultura de paz como um alicerce para convivência harmoniosa, defendendo que o respeito incondicional às diferenças e diversidades é essencial. Segundo Marta, conceitos como respeito e aceitação começam a ser desenvolvidos dentro da família, que desempenha um papel central na formação de valores.
Outro ponto abordado foi a distinção entre agressividade e violência. “A violência machuca mais profundamente, enquanto a agressividade pode ser entendida como um impulso natural, uma forma de posicionamento social que, quando canalizada adequadamente, não precisa ser destrutiva”, explicou a docente da FAACZ.
Marta ainda explorou os diversos tipos de diversidade, como a religiosa, sexual, de gênero, familiar, patrimonial e intelectual. Ela enfatizou a importância de combinar esses conceitos com empatia e respeito incondicional. “É essencial aceitarmos o outro como ele é, sem condições, para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária”, concluiu a psicóloga.
A roda de conversa proporcionou aos estudantes uma oportunidade valiosa de refletir sobre temas fundamentais para a convivência social. A iniciativa reforça o compromisso da FAACZ e da EEEFM Primo Bitti em promover valores como respeito, empatia e aceitação no ambiente escolar, preparando os jovens para se tornarem agentes de transformação em suas comunidades. Eventos como este mostram que o diálogo e a educação são ferramentas poderosas na construção de um mundo mais pacífico e inclusivo.
Texto: Alessandro Bitti
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Data da publicação: 02/12/2024
